No dia 21 de agosto de 1966, o avião TU-104 estava voando de volta para casa de uma viagem de férias na Bulgária. O TU-104 foi, naquele tempo, um avião popular, frequentemente usado por turistas russos para deslocamento pela Europa.

O voo 3L-16 operado pela Aeroflot levaria os passageiros de Varna para Moscou, mas acabou falhando dramaticamente. Ainda em território búlgaro, o aparelho sofreu uma queda de pressão na cabine, fazendo com que a tripulação tivesse que retornar a Varna.

Uma vez em solo búlgaro, dois dos motores não funcionaram da maneira que deveriam, e o avião precisou passar por uma manutenção de emergência antes de tentar voar novamente. Embora tenham passado muitas horas tentando consertar esses problemas, a tripulação nunca conseguiu que o avião funcionasse de forma confiável.

Com isso, decidiram autorizar o uso do avião mesmo assim. Sem saber das condições do voo, os passageiros embarcaram novamente no avião, que agora estava voando em direção a Moscou apesar dos problemas mecânicos.

Infelizmente, a tragédia acabou ocorrendo antes que pudessem chegar ao destino final. Ao voar sobre o rio Moscou na região de Pushkin, o avião perdeu altitude rapidamente e bateu em um bosque perto da cidade.

Houve 82 vítimas no total, a maioria delas mortas no impacto, e o restante das que sobreviveram morreu em decorrência dos ferimentos. A queda deste avião teve um impacto devastador na aviação russa, que realizou reformas significativas para garantir que um desastre do tipo não volte a ocorrer.

Em última análise, o desastre do TU-104 em Pushkin foi um evento trágico, mas importante, que ajudou a melhorar a segurança da aviação russa em geral. Para as famílias das vítimas, no entanto, a perda continua sendo uma ferida aberta até os dias de hoje.